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Mostrando postagens de novembro, 2013

Da janela

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Da Janela vejo a rua, vejo os carros que por ela passam. Vejo o transito se formar e em seguida se desfazer, como mágica. Vejo ônibus, carros, caminhos. Vejo gente o tempo todo. Vejo os pássaros voando entre as arvores, vejo o vento balançar os galhos e levar as folhas. Vejo o Sol a Lua, vejo as nuvens e chuva, vejo que o tempo esfriou ou esquentou bem aqui da janela. Vejo tudo. E ai esta o grande problema: vejo tudo. E apenas vejo. Não sinto, não escuto, não sou influenciado pela mudança de temperatura, ou pelo clarear e escurecer do céu. Estou sempre aqui, 25C e luz constante.   Não sinto o calor do dia nem o frio da noite. Não sinto o vento, que leva as folhas, em meu rosto. Não escuto o canto dos pássaros nem a conversa das pessoas. Não escuto o barulho dos carros e sua buzinas. Não sinto nem escuto nada. É como se eu existisse e não vivesse. É como se eu não estivesse aqui. Como se nem os carros, nem as pessoas, nem o vento, nem as folhas existissem de verdade, fossem ap
Estou em constante aprendizado. Acho que isso é a característica principal que diferencia a raça humana das demais: a capacidade de extrair das situações uma lição. Com sorte, levarei essa e outras lições como tesouro pela vida. Aprendi (e embora isso seja assustador) a pouco tempo, que tudo o que você dá, um dia volta, de alguma forma. Outro dia, um colega de trabalho me fez um favor. Eu agradeci e prometi um chocolate como recompensa. A resposta dele foi: "fica tranquila, um dia também vou precisar de você". Uma frase tão simples e que significa tanto! Se nós pudéssemos entender todo o significado disso o mundo com certeza seria um lugar melhor. Nós vivemos em uma sociedade, somos todos iguais. Independente de quem estamos falando, certamente vamos precisar do outro em algum momento.  E vamos combinar... gentileza deixa a vida tão mais leve! Coisas simples como dar lugar para alguém que precise no transporte, adotar o uso das palavras mágicas" por favor, obrigada, c

Tempo

Corre, voa. Tempo. Não há tempo! Depressa, tem que ser agora. Já. Vai logo... Já foi? Tá demorando demais! O tempo é curto. Tempo é dinheiro. Corre, corre! Acelera. Pisa fundo! Mais rápido. Agita. Mas porquê? Para quê? Se temos uma vida inteira pela frente, para que pular etapas, antecipar as coisa? A surpresa é tão agradável! Porque ceder à correria de todo mundo se o que importa é a qualidade e não a quantidade de coisas que você faz na vida? A qualidade do que você faz DA vida. E é tão bom quando as coisas vão num ritmo mais lento. Aqueles segundos em que você olha para alguém que te olha de volta e não desvia. A gargalhada gostosa de um bebê. Deitar na grama e olhar para o céu. O que paga isso? Poder gastar o tempo, devagar, é a melhor coisa que se pode fazer. “Para tudo há uma ocasião certa; há um tempo certo para cada propósito debaixo do céu...” EC 3:1
Uma frase e tudo volta a fazer sentido. Você entende o que está acontecendo. Você entende que isso vai passar. Um sussurro de Deus aos seus ouvidos, te explicando o que está acontecendo, porquê está acontecendo e quando vai parar. Uma frase e o mundo muda. Uma frase e a motivação volta. A curiosidade volta. A vida volta. Eu sou dramática, não adianta tentar me mudar.   “Uma flecha só pode ser lançada se antes for puxada para trás. Quando a vida arrastar você para trás com dificuldades, significa que ela está te lançando para algo fantástico” #quevenha!

E quando tudo muda?

Depois de séculos (mentira, foi só um ano e pouco) me pego lendo o que escrevi por aqui. Sinto falta do tempo. Tempo livre para escrever, para pensar. Tempo para refletir no tempo que já foi e no tempo que me resta. A vida é assim, começa calma como uma marolinha. E cresce! Aumenta, ganha força, fica grande. Daí você surfa, “tira onda”... Fica em pé na prancha, curte o vento no rosto, a emoção da liberdade. Quando acha que está no topo, “na crista da onda”, o mar te surpreende. A intensidade e a velocidade aumentam, você precisa prestar atenção, se concentrar, ter cuidado! O vento fica mais forte, castiga! O que era apenas uma brisa, vira um vendaval! E então, duas opções surgem à sua frente: Você pode simplesmente se entregar, deixar o mar te engolir, se perder no meio das ondas, tentar apenas não se machucar, abrir mão do controle e esperar para ver o que acontece. Torcer pelo melhor, na esperança de sair vivo do meio do mar. Ou pode manter o equilíbrio, retroceder, rep