Foi legal ter alguém como você. Exatamente como você. Poder sentar-se à mesa de um bar, falar sobre a vida sem filtro. Trocar ideias, histórias e experiências. Falar de sonhos, desejos, futuro. Tudo isso com olhar atento e cuidadoso. Será que foi aí que me iludi? Se sentir segura hoje em dia é coisa rara. E apesar de tudo, era o que eu pensava quando estava com você – lugar seguro. Posso dizer o que eu quiser, sem julgamentos, sem medo. Será que foi aí que eu errei? E mesmo depois de trocar no campo das ideias, na hora de falar com o corpo era sempre intenso. Bom, interessante, vivaz. O desejo sempre esteve presente, mesmo depois das descobertas mais malucas. E era quente. Gostoso. A gente brincava de se satisfazer. Foi aí que eu me perdi. Achei que fosse diferente. Achei que eu poderia confiar no que eu sentia, no que meus olhos viam quando cruzavam os seus. Mas ao invés de rio, era garrafa de água do lado da cama. Fazer carinho na barba e seguir a linha das suas marcas. Des...
Com a tartaruga as coisas são diferentes. Bem mais lentas. E isso não é necessariamente ruim. Quando as coisas vão um pouco mais devagar conseguimos prestar atenção em cada detalhe. Isso é bom, ainda mais com essa vida corrida, que em alguns momentos não nos deixa nem respirar. É bom observar as cores, saber ao certo o significa cada sentimento, enxergar a beleza que há em cada segundo das nossas vidas. Estava pensando sobre isso um dia desses e cheguei à conclusão de que, às vezes, somos como as tartarugas. Já experimentou tentar fazer carinho em uma tartaruga? Se você vai muito rápido, ou de forma brusca, ela se encolhe para dentro do casco. E não há nada que você possa fazer em relação a isso. Você precisa conquistar sua confiança, mostrar que não vai machucá-la, para que ela estique o pescoço novamente. Só então você pode avançar. É uma relação de confiança. Você mostra que não vai causar nenhum dano, ela permite sua aproximação. Simples assim. Agora você entende, não é? Benditas...
Esses dias eu ouvi uma teoria que mudou alguns dos meus conceitos. É a teoria da “Água na Bacia”. Também achei estranho quando ouvi, mas preste atenção! Imagine uma bacia cheia de água. Se você empurrar a bacia, a água vem pra você, mas se você puxar a bacia, a água vai para o lado oposto ao seu. Não, isso faz todo o sentido. Mesmo! Quantas vezes aquela coisa que você quis muito, mas muito mesmo, e que você fez de tudo para que acontecesse, simplesmente não aconteceu? E aquele amor, aquele que você correu atrás por muito tempo e simplesmente não deu certo? E se você prestar atenção, quando você simplesmente deixou pra lá, as coisas começaram a acontecer. Não, não estou dizendo que você deve esperar tudo cair do céu. Tem sim que correr atrás, mas pra quê insistir tanto? Tente. Se não deu certo, espere! O tempo é o melhor remédio pra quase tudo. Quem sabe o segredo não é só empurrar a bacia?! (Alguém tem uma sugestão de trilha??)
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